OS ELEMENTOS QUE
CONSTITUEM OS MAPAS
Cartografia,
a arte ou ciência de fazer mapas.
Segundo (ABNT), a "arte (ou ciência) de
levantamento, construção e edição de mapas e cartas de qualquer natureza"
recebe a denominação de cartografia. A elaboração de mapas começou na
Antiguidade. O mapa mais antigo do mundo foi encontrado na Mesopotâmia. Nesse
mapa, a Terra estava solta no espaço e não havia referência à sua forma. A
partir do século XVI, época das Grandes Navegações, mapas traçados com maior
precisão passaram a desvendar caminhos para os exploradores europeus, pois
representavam o mundo de uma maneira mais próxima do real.
O avanço tecnológico permitiu um grande
progresso e muita precisão na elaboração de mapas. As técnicas usadas
antigamente foram acrescentadas várias outras, como o uso de aviões para
tomadas fotográficas aéreas, imagens de satélites artificiais e computadores. A
partir do processamento e da análise dessas imagens, é possível elaborar vários
tipos de mapas. Hoje, podemos obter imagens tridimensionais da superfície da
Terra. Daí os mapas estarem cada vez mais precisos. Entre os inúmeros recursos
utilizados pela cartografia, destacaremos; a aerofotogrametria, o sensoriamento
remoto e o geoprocessamento (GIS-Geographical Information System ou, traduzindo
para o português, SIG - Sistema de Informação Geográfica). Apesar de todas
essas facilidades, não podemos nos esquecer de que, para ter sucesso, é preciso
complementar o trabalho com dados obtidos em uma eficiente pesquisa de campo no
local cartografado.
Classificação
dos mapas ou cartas
De
acordo com a escala, os mapas ou cartas podem ser:
• Cartas cadastrais ou plantas. Quando se destinam à
representação de pequenas áreas, cidades, bairros, fazendas, conjuntos
residenciais etc., porém com elevado grau de detalhamento e de precisão. É o
caso de plantas urbanas, de grande utilidade para as autoridades governamentais
na administração (cadastramento) e planejamentos urbanos. São cartas de grande
escala, normalmente de 1:500 até 1:10.000.
• Mapas ou cartas topográficas. Quando mostram a
características ou o elemento natural e artificial da paisagem com certo grau
de precisão ou de detalhamento parte de uma região ou estado. São de média
escala mostrando relevo, acidentes naturais, obras realizadas pelo homem
escala, normalmente de 1:25.000 a 1:250.000.
• Mapas
ou cartas geográficas. Quando mostram as características ou elementos
geográficos gerais de uma ou mais regiões, país ou continente ou mesmo do
mundo, o que exige o emprego de escalas pequenas (de 1:500.000 a 1:1.000.000 ou
menos).
Coordenadas
Geográficas: Paralelos e Meridianos
O
movimento de rotação da Terra ao redor de seu eixo proporciona dois pontos
naturais - os pólos - nos quais está baseada a chamada rede geográfica, que
consiste em linhas destinadas a fixar a posição dos pontos da superfície. A
rede geográfica consta de um conjunto de linhas traçadas de norte a sul unindo
os polos - os meridianos - e um conjunto de linhas traçadas de leste a oeste
paralelo ao equador - os paralelos.
Meridianos
Todos
os meridianos são semicírculos máximos, cujos extremos coincidem com os polos
norte e sul da Terra. Ainda que seja correto que o conjunto de dois meridianos
opostos constituam um círculo máximo completo, é conveniente recordar que um meridiano
é só um semicírculo máximo, e que é um arco de 180º.
Paralelos
Os
paralelos são círculos menores completos, obtidos pela intersecção do globo
terráqueo com planos paralelos ao equador. Possuem as seguintes
características:
1.
Os paralelos são sempre paralelos entre si. Ainda que sejam linhas circulares,
sua separação é constante.
Longitude
A
longitude de um lugar pode definir-se como o arco de paralelo, medido em graus,
entre tal lugar e o meridiano principal (meridiano de Greenwich). A longitude
deve oscilar entre 0 e 180 graus, tanto a leste quanto a oeste de Greenwich.
Latitude
A
latitude de um lugar pode ser definida como o arco de meridiano, medido em
graus, entre o lugar considerado e o equador. Portanto, a latitude pode oscilar
entre zero grau no equador até 90 graus norte ou sul nos polos.
Elementos
de um mapa
Os
elementos de um mapa são: escala, projeções cartográficas, símbolos ou
convenções e título.
A
Escala
Como
o mapa é infinitamente menor que a Terra, necessitamos de uma escala para
indicar a proporção entre ele e o nosso planeta. A escala nos informa quantas
vezes o objeto real foi reduzido em relação ao mapa. Em outras palavras, escala é a relação entre a distância ou comprimento
no mapa e a distância correspondente na Terra. Por exemplo: um mapa de 1:5.000.000
significa que as distâncias (ou proporções) reais sofreram uma redução de 5
milhões de vezes em relação ao mapa. Entretanto devemos lembrar que quanto
maior for a escala, maior a riqueza de detalhes.
Tipos
de escalas:
Numérica. Trata-se de uma fração
ou proporção que estabelece a relação entre a distância ou comprimento no mapa
e a distância correspondente no terreno.
Por
exemplo: se um determinado mapa estiver na escala 1:200.000 (um por duzentos
mil), isso significa que, 1 cm no mapa é igual a 200 mil cm no terreno.
Gráfica.
Apresenta-se sob a forma de segmento de
reta graduado. Por exemplo:
0 km 200 km 400 km 600 km 800 km 1.000 km
Nesse
caso a reta foi seccionada em cinco partes iguais, cada uma medindo 1 cm.
Significa que cada uma das partes no mapa (1 cm) corresponde 20.000.000 cm ou
200 km no terreno.
Símbolos
ou convenções cartográficas
Os
símbolos são, portanto, a linguagem visual dos mapas. Quanto às cores, as
principais convenções são as seguintes: azul (hidrografia); verde (vegetação);
castanho (relevo e solos); preto ou vermelho (acidentes geográficos
artificiais, como rodovias, ferrovias etc.).
Tipos
de Mapas
Função/nome
Mostram
quantidade - Mapas quantitativos
Põem
ordem nos fenômenos - Mapas ordenados
Separam
os fenômenos - Mapas qualitativos
Mostram
movimentos entre as localidades diferentes - Mapas de fluxos
O
fenômeno é a própria medida básica do mapa – Anamorfose
Projeções
Cartográficas
Projeção cartográfica é a representação de
uma superfície esférica (a Terra) num plano (o mapa).
A maior parte das projeções hoje existentes
deriva dos três tipos ou métodos originais, a saber: cilíndricas, cônicas e
planas ou azimutais.
A projeção cilíndrica resulta
da projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente, que é
posteriormente desenvolvido (planificado). Esse tipo de projeção:
•
acarreta um crescimento (deformação) exagerado das regiões de elevadas
latitudes;
• é
o mais utilizado para a representação total da Terra (mapas-múndi).
A projeção cônica resulta da
projeção do globo terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado.
Esse tipo de projeção:
• apresenta paralelos circulares e meridianos
radiais, isto é, retas que se originam de um único ponto;
• é
usado principalmente para a representação de países ou regiões de latitudes
intermediárias, embora possa ser utilizado para outras latitudes.
A projeção azimutal resulta da projeção da superfície terrestre sobre um plano a
partir de um determinado ponto (ponto de vista).
Projeção
de Mercátor
Nessa
projeção, os paralelos e os meridianos são linhas retas que se cruzam formando
ângulos retos. Pertence ao tipo chamado conforme, porque não deforma os
ângulos. Em compensação, as áreas extensas ou situadas em latitudes elevadas
aparecem nos mapas com dimensões exageradamente ampliada·.
Projeção
Bertin
Já
na projeção Bertin (1950), que mantém uma relação de fidelidade com as
superfícies dos continentes, a grade de coordenadas não possui uma configuração
perpendicular, pois todos os meridianos se dirigem, formando curvas, para uma
representação do polo que se encontra no meio do mapa. Logo, para indicar o
Norte seria preciso colocar tantas setas quantos fosse o número de meridianos
(vide mapa abaixo), o que é desnecessário visto a clareza da posição polar.
Projeção
Buckminster
Trata-se
de uma projeção cujo centro é no polo norte (as centros podem variar) e que
favorece a manutenção das formas e das proporcionalidades das terras emersas em
detrimento dos oceanos. Quando esse autor criou essa projeção ele subverteu a
visão convencional de um Norte e de um Sul, o que permitiria uma apreensão de
um mundo “menos” hierarquizado.
Erros
cartográficos
A
grande maioria dos mapas publicados contém erros cartográficos sérios. Ou geram
visões problemáticas, ou pouco transmitem. E isso é esperado, visto que essa
“inundação de mapas” tem como protagonistas um número muito grande de pessoas
que entendem do programa de computador que faz o mapa, mas não conhecem a
linguagem gráfica e a Cartografia. Um exemplo singelo: para mostrarmos a
distribuição geográfica de um fenômeno, digamos a alfabetização, vamos usar
índices de alfabetização por município no Estado de São Paulo. É razoável
introduzir a informação no mapa preenchendo cada município com tonalidades de
uma mesma cor (da mais escura para a mais clara). As mais escuras os maiores
índices e as menores taxas com tonalidades mais claras. Quando vemos um mapa
que usa tonalidades da mesma cor, sem parar para pensar, nossa percepção indica
que a tonalidade mais escura (mais pigmentação) representa a maior intensidade
do fenômeno, e a tonalidade mais clara, a quase ausência. Caso isso seja
invertido, ou então, escolhidos cores diferentes e arbitrárias, haverá uma
confusão na nossa percepção, pois o que teremos diante dos nossos olhos será
uma falsa imagem: um erro cartográfico.
O SENSORIAMENTO REMOTO -
A DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
Recentemente, com o emprego do radar e dos
satélites artificiais, o sensoriamento remoto tem contribuído enormemente para
o desenvolvimento de diversos campos do conhecimento, tais como Geologia,
Geografia, Geomorfologia, Oceanografia, Meteorologia, Cartografia e outros. “O
sensoriamento remoto nada mais é do que “um recurso técnico para ampliar os
sentidos naturais do homem”, ou seja,” é um dispositivo ou equipamento [câmara
fotográfica, radar] que capta e registra, sob a forma de imagens, a energia
refletida ou emitida pelas áreas, acidentes, objetos e acontecimento do meio
ambiente, incluindo os acidentes naturais e culturais.
Aerofotogrametria
O
princípio usado pela aerofotogrametria pode ser descrito assim, resumidamente:
1º)
de um avião devidamente equipado e mediante condições de tempo apropriadas, são
feitas, ao longo de uma linha (reta) de voo, sucessivas exposições fotográficas
de uma extremidade a outra da área, até cobri-la totalmente.
2º)
Ao longo de cada faixa ou linha de voo, as fotos são feitas. Colocadas todas as
fotos uma ao lado da outra, e obedecendo-se à orientação correta (linhas de
voo, superposição etc.), teremos uma visão total da área. Para obtermos a visão
tridimensional, recorremos ao estereoscópico, um instrumento ótico binocular
que permite ver as imagens em terceira dimensão (em relevo).
Satélites
Artificiais
No
caso dos satélites artificiais, as primeiras imagens da Terra foram obtidas
através de câmaras fotográficas, passando-se posteriormente a empregar outros
tipos de sensores mais avançados e eficientes. Hoje, o sensoriamento remoto por
meio de satélites representa o mais importante e eficiente recurso tecnológico
de observação da Terra de que o homem dispõe.
Tipos
de órbitas de satélites
Existem três tipos básicos de órbitas,
dependendo da posição do satélite em relação à superfície da Terra:
Órbitas
geoestacionárias (também chamada geossíncrona ou síncrona) - são aquelas nas quais
o satélite está sempre posicionado no mesmo ponto sobre a Terra. Muitos
satélites geoestacionários estão acima de uma faixa ao longo do equador, com
altitude de aproximadamente 35.786 km, ou quase um décimo da distância até a
Lua. A área de "estacionamento de satélites" de comunicação, de televisão
e meteorológicos.
Os ônibus espaciais programados usam uma
órbita assíncrona muito mais baixa, o que significa que passam pelo céu em
diferentes horas do dia.
Em uma órbita polar, o satélite geralmente
voa a baixa altitude e passa através dos polos da Terra em cada revolução. A
órbita polar permanece fixa no espaço, à medida que a Terra gira dentro da
órbita. Como resultado, muito da superfície da Terra passa sob um satélite em
órbita polar. Em virtude de essas órbitas alcançarem excelentes coberturas do
planeta, elas são usadas para mapeamentos e fotografias.
O PAPAEL DOS EUA E A NOVA DESORDEM MUNDIAL
A
Transição da Bipolaridade para a Multipolaridade
O
que realmente mudou com o fim da Guerra Fria, da corrida armamentista, da
divisão bipolar do mundo entre Estados Unidos e União Soviética, foi que essa
integração ganhou dimensões nunca antes experimentadas.
Quando
a Guerra Fria acabou, com a dissolução da URSS no inicio dos anos 90, os
neoliberais, apregoando a vitória do capitalismo, da economia de mercado sobre
o socialismo real, anunciaram o inicio de uma Nova Ordem. Esta Nova Ordem,
contrapondo-se à Ordem até então estabelecida, caracterizar-se-ia não mais pela
bipolaridade, pela divisão política e ideológica do globo entre duas
superpotências – EUA e URSS, ou pela manutenção dos pactos e das alianças
militares que garantissem a essas potências suas áreas de influencia
geopolítico-estratégica. A Nova Ordem Internacional, que começava a se
configurar nos anos 90, seria a ordem da globalização capitalista. Ao invés de
duas superpotências, e de um mundo bipolar, um novo arranjo começava a se
esboçar.
Para
os neoliberais, a falência do mundo bipolar cederia lugar a um mundo
multipolar, com os Estados Unidos, Japão e a União Europeia como seus polos
principais. As alianças militares, gradativamente, dariam lugar aos blocos
econômicos, cujo objetivo seria o da otimização da integração em escala global,
e que, consequentemente, possibilitaria um maior desenvolvimento econômico
mundial com base na cooperação.
Para
os realistas, no entanto, sobre a Nova Ordem que está se configurando, paira
uma série de duvidas e incertezas. Se for um fato que com o fim da Guerra Fria
houve grandes mudanças nas relações internacionais, e também verdade que essas
relações mudaram mundialmente quanto à forma, mas seus objetivos permaneceram
inalterados, ou praticamente inalterados. Por exemplo: com o fim da Guerra
Fria, vários conflitos locais perderam sua razão de ser e extinguiram-se por
falta de apoio externo, contudo, outros, em diferentes escalas, eclodiram, e
isso se observa do Oriente Médio à Europa. Outro exemplo é que no âmbito
político internacional, não há praticamente mais lugar para a oposição política
e ideológica que outrora dividia os países do globo, mas estão longe os dias do
desalinhamento econômico, principalmente o dos países pobres.
Acontecimentos
Que Marcaram A Passagem Da Ordem Bipolar Para Ordem Multipolar:
Do
lado Socialista:
• A
grande Crise econômica por que passava a URSS, sendo a um dos motivos dessa
crise a permanência do modelo econômico conhecido como planificação econômica,
que já não mais dava contar de desenvolver país.
• A
Extrema concentração de poder nas mãos dos burocratas, que acabou por gera uma
classe privilegiada, onde se verificava a presença de grande concentração de
poder em suas mãos, e o surgimento de uma grande rede de corrupção.
• O
bloco socialista não conseguiu repassar para a sociedade os avanços
tecnológicos surgidos com os grandes investimentos na indústria bélica, além
que o partido comunista pensava somente em investir em equipamentos militares o
que acabou gerando um atraso tecnológico no campo civil, é por isso que alguns
autores afirmam que a URSS conseguia mandar o homem a lua, mas, no entanto, com
conseguia produzir um liquidificador.
•
Dentro da UNIÃO SOVIÉTICA existiam várias etnias, foi por isso que na metade da
década de 80 quando Gorbatchev desenvolve a glasnost e a Perestróica surge a
questão relacionada a crise de nacionalidade, onde verificou-se que as minorias
passaram a reivindicar uma maior autonomia.
Do
lado Capitalista:
•
Avanço do capitalismo, representado pela sua fase atual conhecida como
globalização, na qual, aparece uma maior dependência entre os países, ou
melhor, aparece uma interdependência entre os países do mundo:
•
Revolução tecno-científico-informacional, que mudou o modo de produção do mundo
capitalista, pois aliou de fato as inovações tecnológicas com a produção
industrial, além de aumentar a circulação de pessoas e mercadorias no espaço
mundial. Essa aliança gerou o surgimento de uma nova relação tempo-espaço
vivenciado a partir das inovações nos transportes e nas telecomunicações.
•
Aumento da competitividade fez com que aparecesse uma nova forma de organização
do espaço mundial no campo econômico e político, pois a partir de então
verificaremos que uma potencia mundial terá que ter grandes empresas, e grandes
investimentos em ciência e tecnologia.
•
Na década de 1980 aparecem no cenário mundial, duas novas potências econômicas:
Japão e Alemanha, que polarizam com os EUA o mercado consumidor mundial. A Nova
Ordem Mundial ou Mulitpolaridade apresenta basicamente duas facetas: uma
geopolítica e outra econômica.
GEOPOLITICA:
•
Fim da Guerra Fria e da Bipolarização, ou seja, fim da disputa existente entre
socialismo e capitalismo.
• Desaparecimento do PACTO DE VARSÓVIA, a
partir de então some a aliança militar do bloco socialista, até porque estamos
vivendo a derrocada do socialismo.
•
Mudanças de perfil da OTAN, esse organismo passa a desenvolver novas funções,
devido o fim da guerra fria e da bipolaridade.
ECONÔMICA: • Aprofundamento do
desenvolvimento do capitalismo, que apresenta novas característica produtiva.
•
Globalização que é a fase atual o capitalismo onde se verifica uma
interdependência entre os Estados Nações.
•
Aparecimento de organizações entre países que ficaram conhecidas como blocos de
poder, como é o caso a união europeia (EU) e do NAFTA.
Paz
Americana:
A
corresponde a forma como o EUA ver os outros países do mundo, pois a partir da
utilização da Paz americana verificamos que o governo americano deixa de
respeitar a soberania dos demais estados nações, por achar que são superiores a
qualquer outra civilização inclusive a europeia. Um exemplo dessa Paz americana
foi a Guerra do Golfo no início da década de 1990.
O
papel OTAN na nova ordem mundial
•
Manter a ordem política dentro do continente europeu, Proteger os interesses
econômicos das potências ocidentais;
•
Manter vivo os interesses da indústria armamentista norte americana e europeia;
•
Reafirmar o poder militar dos estados unidos no mundo multipolar
•
Conter de forma incisiva os avanços do terrorismo no continente europeu;
•
Resguardar os países membros das instabilidades políticos existente no leste
europeu.
•
Proteger os países do continente europeu de uma possível ameaça russa
Obs.:
Esta organização comporta hoje países que no passado eram seus inimigos, como
por exemplo: Letônia, lituânia, Romênia, Bulgária etc.
Disputa
pelo mercado:
Com
o fim do comunismo, os antigos países socialistas abriram suas fronteiras e
seus mercados. No ocidente, os países detentores de tecnologias avançadas, como
Alemanha e Japão, já não precisavam se submeter à lógica da Guerra Fria e à
liderança dos Estados Unidos. O resultado foi o início de uma feroz disputa
pelo mercado mundial. Em junho de 91, os Estados Unidos lançaram uma ofensiva
em seu comércio exterior com a "Iniciativa Para as Américas", um
plano que pretendia criar um mercado unificado do Alasca à Terra do Fogo.
A
REGIONALIZAÇÃO
Surge em decorrência do avanço do sistema
capitalista. Este estágio de desenvolvimento capitalista provocou uma mudança
estrutural no comércio mundial, e para acompanhar, tais mudanças, os Estados
Nações tiveram que se adequar à nova forma de interação existente no mercado
mundial.
Aparece um novo paradigma de produção,
consumo e comercialização. Isso fez com que os países passassem a se organizar
em blocos econômicos de poder, para que a partir de então conseguissem
ingressar com sucesso na nova configuração econômica mundial.
O
RETORNO AO LOCALISMO
Durante
a guerra fria os conflitos, mesmo de dimensão regional, como as guerras tribais
na África, tinham uma conotação mundial, já que havia direta ou indiretamente
influência das duas superpotências em busca de ampliar ou defender suas áreas
de influência.
Hoje,
como os objetivos estão mais voltados a conquista de mercados, os conflitos
regionais deixam de ter uma conotação mundial, pois as potências não mais se
interessam, senão por conflitos que coloquem em perigo seus interesses
econômicos, a exemplo da reação imperialista contra o Iraque por ocasião da
anexação do Kuwait. “A mundialização tem alimentado a retomadas dos localismos,
regionalismos e nacionalismos, muitas vezes retrógrados e especialmente segregadores.
Como ocorreu na segregação da Iugoslávia e na ex- União Soviética”.
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