QUEM FOI MAOMÉ?

Órfão muito cedo, Maomé foi criado primeiramente pelo avô  paterno e mais tarde pelo tio. Maomé foi comerciante e político importante na cidade. Preocupado com a ideia de restabelecer a religião monoteísta de Abraão, ele teve na religião sua área de interesse privilegiado, tornando-se um político talentoso, chefe militar e legislador. 
Segundo a tradição, aos 40 anos, Maomé recebeu a missão de pregar as revelações trazidas de Deus pelo arcanjo Gabriel. As revelações teriam se repetido durante toda a vida do profeta e logo começaram a ser registradas por escrito e com elas compôs o Alcorão ou Corão. 
Seu monoteísmo chocava-se com as crenças tradicionais das tribos semitas já presentes no território e, por isso, Maomé foi obrigado a fugir para Iatribe (622), atual Medina (Cidade do Profeta), onde as tribos árabes viviam em permanente tensão entre si e com os judeus. 
Maomé estabeleceu a paz entre as tribos árabes e com as comunidades judaicas e começou uma luta contra Meca pelo controle das rotas comerciais. 
Conquistou Meca (630) e, de volta a Medina, morreu dois anos depois, sem haver nomeado um sucessor, porém deixando uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão, cuja edição definitiva seria publicada alguns anos após (650). 
A nova religião foi chamada islamismo ou Islã, que significa submissão à vontade divina, e seus adeptos, muçulmanos, os que se submeteram. 

Importância

Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta por Jesus, Moisés, Davi, Jacob, Isaac, Ismael e Abraão. Como figura política, ele unificou várias tribos árabes, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um império islâmico que se estendeu da Pérsia até à Península Ibérica. Maomé não é considerado pelos muçulmanos como um ser divino, mas sim, um ser humano; contudo, entre os fiéis, ele é visto como um dos mais perfeitos seres humanos.





Maomé veio a morrer no dia 8 de junho de 632 D.C

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